sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Por do Sol_Quinto Capítulo

 Fiz as contas e vi que a comida que eu tinha comprado no posto daria estourando 2 dias,depois eu teria que arranjar um jeito,fui lendo as cartas que Petter tinha escrito para mim,eram 3 e em todas elas tinha uma frase que eu adoro“O mundo pode desaparecer mas se eu estiver ao seu lado não preciso de mais nada”,acho essa frase tão perfeitinha,o navio balançava e muito,mas eu lia as cartas e lembrava de nossos momentos juntos,percebi que havia quase 2 anos que não nos víamos,parecia mais um século,e  pensava que ele não fazia a mínima idéia que eu estava indo pra lá,o que eu iria fazer quando chegasse lá seria pegar algum meio de transporte e ir para Jersey City ao chegar eu pegaria a carta dele e procuraria o endereço e viveríamos o felizes para sempre(sim eu acreditava nisso),então adormeci,ao lado de uma espécie de lareira que devia ser onde queimava o combustível para o navio,lá estava quentinho o fogo me aquecia.
  No outro dia,a ponto de ser comida elas labaredas que me rodeavam aquele porão acordei,assustada entrei em pânico,incêndio em alto-mar eu não teria para onde correr peguei uma de minhas malas e subi a escada,havia um garoto africano 3 homens fortérrimos e um outro franzinho almoçando e gritei“Incendio!!O porão ta pegando fogo!Correm,salve-se quem puder!!”Os homens estranharam até ver o que estava acontecendo,viu que o fogo subia,o franzinho logo foi pegar água até que um dos grandes disse“O bote!”Um homem forte me pegou com minha mala,outro pegou o menino de uns 12 anos africano outro pegou bóias e armou umas cordas para o bote pulamos todos lá,imagine 4 homens um menino e uma adolescente a bordo de um bote,não foi nada confortável,as cartas que estavam a bordo viraram cinzas,além de temos que ficar em cima da minha mala,de uma caixa de água e umas outras 3 malas grandes...

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