Eu achava que o mundo era bom…até eu conhecê-lo.
A vida não são pássaros verdes a voar,não é praia de manhã cedo,não são chocolates em caixas com forma de coração…pode ser um pântano sujo e alagado,uma floresta negra com monstros de sete cabeças.
Sou Kate Roms,sou aquela garota que enxerga qualidades em foragidos,que enxerga vida em um cemitério,que enxerga luz na escuridão no tradicional fim do túnel,ou pelo menos era…vivi até meus 15 anos na Ilha da Reunião(uma ilha na qual a “dona”é a França) praticamente em Madagascar aquela ilha super natural perto do continente africano,a vila em que e morava subia a montanha e era bem pequena,cheia de animais e pessoas boas era um lugar bom,que difícil foi abandonar meu lêmure,Camurça era o nome dele,não lembro bem o porquê desse nome mas...em fim…eu morava lá com meus avós que eram camponeses bretões,pois meus pais que também viveram naquela ilha tinham se mudado para uma cidade lá nos estados unidos,Nova York pois receberam uma proposta incrível de trabalho,não sei de quem nem sei por que muito menos sei no que eles trabalham,mas me abandonaram aos meus 3 anos de idade nunca mais tive contato com eles.Mas fui muito feliz.Lá na minha vila eu tinha um mundo de amigas e amigos nos quais podíamos confiar até a alma,botar a mão no fogo,lá palavras desconhecidas eram:falsidade, zoação,mentira,maldade e por incrível que pareça não havia inimigos,alguns diriam que lá era o paraíso,mas não estariam errados.Lá eu tinha alguém especial,mais que especial,bem mais…ele era o Petter meu visinho,amigo,colega até os 9 anos por que no caso vimos que queríamos ser bem mais do que tudo isso então começamos a namorar,e nunca,nunca na vida brigamos uma vez se quer.Namoramos até meus 15 anos e meio mais ou menos,mas aí aconteceu…
Le Grand Benares minha Vila.
Localização da Ilha da Reunião(quadrado) e sua “dona”França
Aguarde o capítulo 2
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